sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Quem eu sou, quem eu não sou. E quem eu quero ser.

Por que as vezes não tenho o poder de decisão sobre mim mesma,
por mais que só dependa de mim, porque a tolice das pessoas as cegam 
e mesmo que eu as digam, elas não dão importância para a verdade?
Porque tudo acaba, porque os bons amigos sempre vão embora, e não nos esperam , e de certo modo nos esquecem e nos magoam, mesmo não querendo? Tenho medo da perda, e perdi e irei perder muito mais, e a ferida desta perda estará lá todos os dias que eu acordar numa manhã chuvosa de junho, quando tudo estiver quieto ou preto e branco. Porque as pessoas rogam palavras cruéis, mesmo sabendo que isso não a fará melhor que nós?
 É doloroso como o tempo passa sorrateiro e fico ali, paralisada em um canto impossibilitada de me mover, de olhos vidrados no nada esperando algo, que vire o meu mundo e o faça melhor. Porque tudo é como está, porque as situações são tão inexorável, e nem sempre temos o poder da mudança?